Fotos da Celebração da Santa Missa
Concentração da Legião de Maria  21 de Agosto de 2011

 
 OBS : Click na imagem à cima para olhar todas as fotos




 Primeira Comunhão 
 21 de Agosto de 2011

 OBS : Click na imagem à cima para olhar todas as fotos



EJC - Na Concentração da Legião de Maria

 OBS : Click na imagem à cima para olhar todas as fotos


Homilia Diária


OBS : Postagens Diárias

22 de Agosto de 2011 
 Cristão é aquele que vive o amor de Cristo

Rezando e lendo o Evangelho, indo à Santa Missa aos domingos e dias santos de guarda, pensando nas Três Pessoas da Santíssima Trindade, ouvindo e divulgando a Sua Palavra, acreditando em Jesus. De que modo amamos as pessoas que fazem parte do nosso dia a dia na família, na escola e que são próximas a nós?
Respeitando, evitando uma briga, não roubando, não prejudicando, sorrindo, cumprimentando, perdoando, tolerando, ajudando, demonstrando interesse pela pessoa em questão, compreendendo-a, falando bem dela, mostrando-lhe seus erros, corrigindo-a sempre que necessário, não sendo falso – mas amigo de verdade, – não fazendo fofoca, não estragando as coisas dos outros, não fazendo bagunça durante as aulas, não tendo inveja e não desejando o mal a ninguém, não fazendo brincadeiras de mau gosto, obedecendo aos professores e pais, tendo compaixão e ajudando os cegos, mendigos, paralíticos e tantos outros.
Assim como, sendo honestos, dando esmola a um pobre, não mentindo, não sendo fingido, não caluniando, não guardando rancor, não tendo ódio, não sendo preguiçoso, não divulgando os defeitos dos outros, não ofendendo, não fazendo gozação, enfim, procurando acertar mais e errar menos, querendo para os outros exatamente o que desejamos para nós.
Cristão é aquele que vive o amor de Cristo e trabalha para construir um mundo melhor, combatendo as coisas erradas, por exemplo. O cristão cresce, ou se valoriza como pessoa, quando ele se preocupa com o verdadeiro desenvolvimento dos outros. Quando procura viver como irmão. E é esse amor fraterno que dá sentido à nossa vida e à vida de outras pessoas.
Mas será que vivemos sempre esse amor fraterno? Será que em nosso dia a dia na família, na escola e no trabalho nos esforçamos realmente para que este mundo seja melhor?
Recebemos de Deus a tendência natural de fazermos o que Ele nos manda, de maneira que não podemos nos revoltar – como se Ele nos pedisse uma coisa extraordinária, – nem nos orgulhar, como se déssemos mais do que aquilo que nos é dado.
Ao recebermos de Deus o mandamento do amor, possuímos imediatamente, desde a nossa origem, a faculdade natural de amar. Não foi a partir do exterior que fomos por ela formados; e isso é evidente, porque procuramos naturalmente aquilo que é belo; sem que no-lo ensinem, amamos aqueles que nos são aparentados, pelos laços do sangue ou de uma qualquer aliança. Enfim, de boa vontade damos provas de benevolência aos nossos benfeitores.
Ora, haverá coisa mais admirável do que a beleza de Deus? Haverá desejo mais ardente do que a sede provocada por Deus na alma purificada, que exclama com emoção sincera: “Desfaleço de amor” (Cant 2,5)? Esta bondade é invisível aos olhos do corpo, só podendo ser captada pela alma e pela inteligência. Sempre que iluminou os santos, deixou neles o aguilhão de um grande desejo, a ponto de eles exclamarem: “Ai de mim, que vivo no exílio” (Sl 119,5), “Quando poderei eu chegar, para contemplar a face de Deus?” (Sl 41,3), “Desejo partir para estar com Cristo” (Fil 1,23) e “A minha alma tem sede do Senhor, do Deus vivo” (Sl 41,3).
É assim que os homens aspiram naturalmente ao belo. Mas aquilo que é bom é também supremamente amável; ora, Deus é bom. Portanto, se todas as coisas procuram o que é bom, todas as coisas procuram a Deus. Se o afeto dos filhos pelos pais é um sentimento natural, que se manifesta no instinto dos animais e na disposição dos homens para amarem as mães desde tenra idade, não sejamos menos inteligentes do que as crianças, nem mais estúpidos do que os animais: não nos apresentemos diante de Deus que nos criou como estrangeiros sem amor.
Mesmo que não tivéssemos compreendido, pela Sua bondade, quem Ele é, devíamos ainda assim, apenas pelo fato de termos sido criados por Ele, amá-Lo acima de tudo, e permanecer ligados à memória do que Ele é, como as crianças permanecem ligadas à memória de sua mãe pelo amor que essa lhe dedicou.
Só o amor de uma mãe pode tornar agradável a Deus a ação do homem: “Compreendo tão bem que somente o amor pode nos tornar agradáveis ao Senhor, que isso constitui minha única ambição. O amor é tudo” (Santa Teresinha do Menino Jesus).
O homem poderia fazer coisas grandiosas, mas sem o amor, estas permaneceriam vazias, completamente desvitalizadas como um corpo sem alma. Seu valor não depende da grandiosidade, mas do amor com o qual foram idealizadas e realizadas. O amor é o único elemento que pode plasmar e dar finalidade dignamente a todo o agir humano.
Com amor, não caminho apenas, ponho-me a voar.” (Santa Teresinha do Menino Jesus). Você já compreendeu que só o amor que você viver será agradável a Deus? Como você tem vivido o amor para com o próximo? Você sabia que ser santo é amar? De que modo você ama a Deus?
Pai, grava no meu coração o mandamento do amor a Ti e ao meu semelhante, de modo que toda a minha ação encontre sentido nesta dupla fidelidade.
Padre Bantu Mendonça

Amizade, um dom de Deus

A amizade é um dom do amor. Surge sem escolha e, muitas vezes, une pessoas completamente diferentes. Quem ama respeita, compreende e admira o que há de diferente e especial no outro. Amizade verdadeira não sufoca, não oprime, amizade de verdade constrói, potencializa, engrandece.
Para os filósofos gregos a amizade era sempre expressão da virtude. Pitágoras, que dirigia pessoalmente um grupo filosófico de amigos, chamava a amizade de mãe de todas as virtudes. Por isso só podem firmar uma amizade pessoas que se esforçam para ser virtuosas e nas quais está uma boa semente. 

Quem só gira em torno de si é prisioneiro de si mesmo e incapaz de amizade. Platão, um dos mais importantes filósofos gregos, afirma: “Deus faz os amigos; Deus traz o amigo para o amigo.” Na amizade – diz Platão – cintila um pouco o mistério de Deus.
A amizade não pode ser fabricada, portanto, cultive a amizade daqueles que o Senhor colocou em sua vida como canal de bênção, verdadeiros amigos.
Todos nós precisamos de amor puro uns dos outros, os homens precisam receber o amor puro das mulheres, as mulheres precisam receber amor puro dos homens. Fomos criados para amar e receber amor. Precisamos do amor puro dos amigos.
Amigo não é um conhecido. Amigo é amigo. Consegue nos corrigir, dizer as coisas como elas são, as verdades que não queremos ouvir. Até ficamos chateados, nos afastamos deles, mas passam as horas, os dias e… voltamos atrás, nos entendemos, nos humilhamos e tudo muda.
Falando em mudança, amigo tem o poder de nos transformar e faz isso porque nos conhece e nos ama como somos.
O livro “O pequeno príncipe” entrou na minha história quando tinha 8 para 9 anos. Uma riqueza para toda a vida e todas as idades. Confira essa beleza lendo este trecho, um diálogo bem verdadeiro entre o príncipe e a raposa sobre amizade:
O pequeno príncipe vivia só em seu planeta. Como não suportou mais a falta de um amigo, saiu à procura, por todo o Universo, de quem o compreendesse e aceitasse sua amizade. Chegou a Terra e ficou parado, próximo a um trigal, à espera de alguém para conversar.
Obrigada Senhor por me agraciar com essas pessoas em minha vida. Sim, meu Deus eu sou abençoada por cada um desses que o Senhor colocou em minha história. Tu sabes tudo, especialmente as minhas maiores necessidades, e por que sabes e reges a minha vida providenciaste para mim pessoas, gente que como eu sente, chora, ri, tem necessidades, porém por que foram escolhidas por Ti trazem em si a unção, a capacidade de me amar do jeito que sou e me engrandecer por isso. Mais uma vez eu percebo, eu reconheço o amor que tens por mim, meu Deus. Os meus amigos são o sinal de que não me deixas desamparada, estás comigo Senhor através deles. Por cada gesto concreto, cada correção, cada verdade dita, cada lágrima partilhada, cada noite mal dormida (de tanto conversar rsrs ou rezar), as risadas, a paciência, o silêncio, a espera, o perdão… Gratidão, é o que tenho a declarar. Encontrei pedras preciosas, encontrei o maior tesouro, preciso cuidar, zelar, cativar, senão o ladrão vem e rouba, destrói, divide.
Neste dia entrego cada um de meus amigos em Tuas mãos, Senhor. Se não fui ou não sou tudo aquilo que eles precisam ou esperam, completa, Senhor, restaura, cuida…
Precisamos eternizar as pessoas nos nossos corações, assim elas nunca morrerão; continuarão vivas e perto!
Por Eliana Ribeiro, Canção Nova

Somos diferentes. Será que pode dar certo?

O que você entende por diferente? Tratando-se de um relacionamento, qual é o melhor: Ser igual ou diferente? A meu ver, diferente é melhor.
Pois a própria definição da palavra "diferente" nos mostra a necessidade de sermos "diferentes" para criar um relacionamento, principalmente, a dois. Em um relacionamento precisamos dessa distinção, sermos dois em busca do um, sem nos confundirmos.
O ser desigual, irregular, nos permite viver a complementaridade tão necessária para que o relacionamento aconteça. Por isso costumamos dizer que as coisas casam: a tampa com a panela; o pé com o sapato; a porca e o parafuso, entre outros. Com o ser humano também acontece isso. Precisamos ser diferentes para casar.
É para isso que namoramos e noivamos – a fim de descobrirmos a alegria das diferenças que nos casam e, conseqüentemente, nos levarão ao matrimônio. Portanto, precisamos viver bem cada etapa, valorizando cada descoberta, pois elas serão o sustento contra a monotonia causada pela igualdade. Para nós, tem sido uma descoberta diária de que a diferença entre nós nos leva a viver a complementaridade e nos impulsiona a vivermos melhor.
Percebemos que o próprio Deus, em Seu ato criador, nos criou diferentes: homem e mulher. Cada qual com suas características físicas e psíquicas, as quais precisam ser descobertas e respeitadas para que a cumplicidade aconteça e desmascaremos o egoísmo, o orgulho, a acomodação, a preguiça, a auto-suficiência, etc.
Como vimos, a diferença nos faz variáveis, por isso somos capazes de nos render nas mais diversas situações de acordo com a necessidade do outro. Na verdade, não existe uma fórmula para a felicidade em um relacionamento, o que sabemos é que todo homem e mulher vocacionados ao matrimônio encontrarão a pessoa criada por Deus que "case" com ele e com ela. Afinal, cada ser humano é único e, portanto, somos todos diferentes.
Por isso, dizemos: a cabeça pode pensar diferente, mas o coração deve bater junto. Bater junto naquilo que nos sustenta e dá base para o dia-a-dia: os ensinamentos da Palavra de Deus. "O Senhor Deus disse: Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada.
E da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e levou-a para junto do homem. Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne" (Gn 2,18;22;24)
Acredite: o ser diferente é que faz a diferença! Não desanime! Com Jesus, tem jeito!
Por Cleto e Carla Astuti, Canção Nova